Decidi postar novamente sobre essa emoção poderosa: o medo, depois de ler um comentário do apresentador Datena, no twiter, avisando que em breve estaria se submetendo a uma cirurgia na garganta e estava com medo. Datena com medo!? Um apresentador corajoso que afronta os maus políticos e bandidos em seu programa conhece o medo?! Certamente que sim. Achei-o bastante honesto e, muito embora eu tenha lá minhas reservas sobre o estilo de seu programa, cresceu meu respeito e admiração pela pessoa de José Luis Datena, aproveitando para desejar-lhe boa sorte. O fato é: todos temos medo. Feliz daquele que admite e enfrenta seus medos. Negá-lo é um tremendo perigo. O medo, sem dúvida, é uma ferramenta de alerta que, associada ao senso de sobrevivência e preservação, garante-nos a continuidade e manutenção da vida. Há perigos reais e um sem número de perigos imaginários, entretanto, a emoção do medo será sempre a mesma. Para quem está sob seu efeito (do medo) não importa se o perigo é ou não de verdade. Admitir que está com medo faz o sujeito procurar uma saída: buscar ajuda, preparar-se para enfrentar o perigo ou fugir. Negar a presença do medo pode significar uma rejeição do estado de alerta e, nesse caso, se o perigo for real a situação pode piorar. O estado de alerta produzido pelo medo pode ser muito bem utilizado e resultar em verdadeiros milagres. O estudante que está com medo de perder no vestibular pode assumir o medo, estudar mais e conseqüentemente vencer. A pessoa que tem medo de falar em público pode, assumindo o medo, buscar ajuda, fazer um curso, treinar e se tornar um grande orador. Sem dúvida há muitas maneiras de tirar proveito deste estado de alerta que o medo produz. Meu foco hoje é chamar atenção para os perigos de negar o medo e se manter por um longo tempo exposto à sua (do medo) energia. Quem “não está” com medo não precisa de ajuda. Quem não assume seu estado de medo também acaba não assumindo o compromisso de se preparar para o perigo. Se for um perigo real poderá pegar o sujeito despreparado e o fracasso será inevitável. Os perigos imaginários produzem medos escondidos e uma demorada permanência convivendo com essas demandas fatalmente desaba em transtornos de ansiedade, síndromes do pânico e grandes depressões. Estou falando daquela pessoa que se faz de forte e não foge quando a situação requer, não chora quando a dor pede lágrimas, não se prepara quando alertada. O preço para manter um estado de falso forte é o consumo de todas as energias de reserva, utilizando-as para negar para os outros e para si mesmo que está com medo e, muitas vezes, até em pânico. Tais pessoas convivem com relacionamentos doentios gastando toda energia para fingir que está tudo bem ao invés de usá-la para fazer mudanças. Toleram empregos insuportáveis e humilhantes preferindo negar o medo de não conseguir outra coisa, dizendo-se feliz (falsamente) com a situação em que se encontra tentando o tempo todo convencer a si mesmos de que está tudo bem. Para quem está com medo não adianta dizer: Coragem! A pessoa que está com medo não está por que quer. Ninguém escolhe de repente assim: vou ficar com medo agora. Não! O medo chega e se instala. Dizer: “não tenha medo!” Não vai adiantar. A pessoa vai ter medo. Isso não depende da decisão. Admitir primeiro para si. Admitir que o medo não é culpa sua. Avaliar o perigo com frieza e se preparar para ser mais forte do que o objeto do medo ou fugir com orgulho, se for caso, é o que se pode fazer para transformar o medo em milagre.
A aventura de viver um dia de cada vez proposta por Jesus em sua passagem por aqui é uma receita maravilhosa contra a ansiedade. Viver um minuto de cada vez sem ansiedade e sem nada esperar é O MILAGRE. O milagre é deixar que a vida se manifeste espontaneamente como a Natureza desejar. Só você pode permitir isso! Só você faz O MILAGRE. Calma! Receba! Desfrute! Experimente!! - Onildo
quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
sábado, 14 de janeiro de 2012
UM MILAGRE - PARA QUEM QUER FICAR RICO
Ser uma pessoa vencedora, bem sucedida, realizada, desfrutar de boas companhias, viver em paz, ter bons amigos e criar um volume de alegria superior ao de tristezas, quem quer?
A resposta parece óbvia: todos.
Como conseguir isso e por que muitos, talvez uma grande maioria, não conseguem? Observei ao longo de anos que a esmagadora maioria sabe como fazer e o que fazer para obter todos esses resultados desejáveis. Sabem, porque já leram bons livros sobre o tema, já escutaram boas palestras ou aprenderam pela observação. Sabem falar sobre o tema, sabem até escrever e dar conselhos ricos em sabedoria capazes de fazer de qualquer um, um grande vencedor. Porque não são?! Um fato: SABER não é garantia de resultado! QUERER, por si só, também não é suficiente. Saber CLARAMENTE o que se quer; QUERER com intensidade o que se quer e SABER como conseguir, também não produz o resultado desejado. Um exemplo: A pessoa quer perder peso. Ela sabe disso. Quer intensamente, sabe o que fazer porque o médico já disse, mas, o ano passa e ela continua com o mesmo peso. Entendeu aí?! Isso vale para todos os temas. Vale para todos os projetos de vida e, esse tipo de fracasso tem levado muita frustração e depressão para os incautos que não venceram nas áreas que desejavam. Qual o componente que falta?! Há uma farta literatura impressa e virtual que aborda o tema. Os livros de auto-ajuda se multiplicam nas livrarias. Vendem aos milhares e as pessoas lêem e como lêem. Entusiasmam-se a cada novo livro ou nova palestra para se quedar frustrado mais uma vez, infeliz, pobre, fracassado e cada vez mais longe dos sonhos. Na verdade, boa parte dos mestres de auto-ajuda abordam o tema correta e completamente, falam de todos os ingredientes, entretanto, somos nós quem boicotamos uma ou outra parte, e quase sempre, a parte principal que é a que vou chamar a atenção aqui hoje. AGIR. Todo projeto requer a ação necessária. Ocorre que essa é a parte menos confortável. Cansa. Dói os braços. Dói o corpo. Se não fizer a dieta – sentir alguma fome – se não fizer as atividades físicas e sentir alguma dor e cansaço – o peso não muda. Fato. Se não agir no processo: não fica rico, não vira doutor, não vira santo. Tudo tem um preço. Às vezes a ação é exatamente a não ação. Nesse caso, como foi com Mahatma Gandhi, que escolheu vencer uma batalha sem guerrear, precisou da capacidade de tolerar duras provocações e por fim a morte sem reação. Ele agiu dentro do projeto. Venceu. A Índia lhe deve a liberdade. Outras vezes precisa mesmo de agir. Aí Osho, um místico indiano diz: “Há que se ter disciplina militar”. Tomar decisões firmes e colocar o plano em PRÁTICA. Claro, às vezes precisa fazer ajustes, mas sem perder o foco, a meta ou destino. É como fazem os rios: se surge uma montanha que não possa atravessar ele dá a volta. Sua meta é o mar. As vezes, o rio é fechado em um vale, daí ele incha, cresce a passa por cima. As vezes precisamos dar a volta, outras precisamos inchar – aprender mais, desenvolver novas habilidades – entretanto sem perder o destino. Cristo, falando para aqueles cuja meta é espiritual, a iluminação ou santidade não dá mole: “Orai sem cessar”, manda o Cristo. Krsna diz o mesmo quando manda repetir o Maha Mantra Hare Krsna sem cessar. Sobre o sucesso material, ficar rico ou vencer na profissão, quem falou tudo em uma só palavra foi o criador da Microsoft (o gênio Bill Gates) quando lhe perguntaram: qual o segredo do sucesso? Respondeu: PARANOIA. Essa palavra pode ser traduzida como uma obsessão total e absoluta sobre o projeto, ação constante, permanente ajuste, disciplina rígida e foco na meta. Sempre ainda há tempo. Enquanto estamos vivos podemos realizar o milagre do sucesso mas, lamento dizer que o milagre do sucesso é filho da disciplina e da ação. Faça seu milagre.
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