terça-feira, 27 de dezembro de 2011

ESTÁ DIRIGINDO? PRESTE ATENÇÃO ÀS PLACAS!!




Prestenção -  porque é assim: cada um tem seu destino, cada um tem seu caminho, cada um tem sua vida e seus compromissos. Viver a própria vida já é, por si só, tarefa difícil. Pretender viver a vida dos outros é um peso que maltrata, desgasta, nada contribui para o outro alem de gerar um tremendo mal a si mesmo. Pretender viver para os outros é a mais larga porta que leva para o “inferno”. Viver com o outro, ao lado do outro sem permitir invasões e sem invadir, ajudando até (se quiser) e recebendo ajuda se vier é, saudável e se constitui em um bom acessório para o autoconhecimento. Só isso. Olhar o outro, ver em profundidade sem julgar, aumenta a percepção própria e semeia a aceitação de si mesmo e do próximo. Conviver com as variadas matizes de almas cada uma em sua própria altura na escada do crescimento ajuda sim no desenvolvimento. Nesse contexto, aceitar a hegemonia dos seres é imprescindível. Não há desiguais, não há diferentes, não há almas distantes nem almas parentes. Os vínculos parentais e sociais nada representam nessa ampla forma de ver a alma vivente. Os vínculos são transitórios enquanto a historia do ser é eterna; vem de longe e vai pra muito mais longe do que a casa onde você mora hoje. Nessa caminhada, meninos, ninguém pode caminhar por você. É o seu caminho e o seu caminhar. Há de ter caminhantes um pouco a sua frente, outros ao seu lado e no mesmo ritmo, outros um pouco atrás, uns tantos passando velozmente por você, nada importa! cada um vai como pode, como quer. Alguns estarão sentados à beira do caminho cansados e fatigados. Deixe-os por lá. É do que precisam nesse momento. Você também já esteve cansado, e não está livre de se cansar novamente aí sim, será sua vez de sentar, chorar e esperar. No seu momento de cansado apenas descanse e não se incomode com os que estarão passando alegres a passos largos e deixando você pra traz. Os revoltados, feridos, doentes, violentos também estarão no caminho. Esse caminho é assim! Ah e tem mais uma verdade: todos vão chegar. Cada um à seu tempo acabará no mesmo destino mas, tem uma parte da caminhada, já bem pertinho do ponto de chegada, em que, ai sim todos estarão no mesmo padrão de luz, de ritmo e conhecimento. Porque todos terão experimentado o caminho completo com todas as suas ladeiras, seus abismos e seus perigos. Durante o percurso todo haverão placas, dicas, anúncios, convites, hão de ter vozes, musicas, imagens, letreiros e muitos recursos serão usados para alertar, ensinar formas de apressar e suavizar a jornada. Estar atento é importante. Hoje você está recebendo mais algumas dicas através dessa cartinha: Jamais se compare a nenhum colega de viagem que cruzar seu caminho – apenas caminhe o seu caminho. Ao caminhar, caminhe para chegar ao destino e nunca para fazer bonito e agradar aos companheiros. Ande no seu próprio ritmo – aumente-o ou reduza-o somente por sua escolha. Lembre-se do principal: você vai chegar lá. Lá é onde mesmo?!! Lá é o lugar onde ocorre a libertação. Onde os olhos serão abertos, as lembranças todas serão devolvidas, a eternidade será reconhecida e as separações se desfarão por completo. Lá é onde tudo e todos se perceberão como uno e únicos. Mais uma dica: pode pedir ajuda sim durante a caminhada apesar de que tudo já foi providenciado de antemão. A ajuda que você pode conseguir é a capacidade de perceber que a ajuda já veio por isso mais uma vez preciso dizer: PRESTENÇÃO.

Este texto foi concebido em um momento entro o sono e a vigília ou seja meio dormindo meio acordado quando “sonhei” que vinha uma pessoa com aspecto idêntico a mim e se dizendo professor João. Escutei tudo e quando acordei procurei lembrar ao máximo cada palavra e mais tarde escrevi.

Prof. João

sábado, 19 de novembro de 2011

CUIDADO COM OS CÃES - ELES TE CONHECEM



Tenho duas cachorras (cadelas – canina mesmo) uma, Akita, chama Pitch e a outra, mais nova, é uma Rottweiller cujo nome é Maia. Maia está (hoje) com 50 dias de idade – é um filhote. Não sei cuidar muito bem e nem gosto de lidar com cães tipo: tocar neles, dar banho, brincar etc. Na verdade tenho uma grande rejeição. O caseiro faz isso muito bem e os meus cães são felizes e bem cuidados inclusive o gigante Bradok, que é da raça Fila. Do meu jeito eu gosto deles, ainda que mantendo uma distancia que me deixa confortável. Eles me respeitam, não me tocam, não me lambem, mas, ficam alegres quando chego e parecem saber que eu sou o dono. Maia, a mais novinha, recentemente, depois que o caseiro já havia deixado o trabalho, ficou presa na fenda de uma pedra no jardim, em um dia de chuva. Não sei por quanto tempo ela ficou presa, tomando chuva e sendo banhada pela enxurrada. Cheguei por volta das 20h00min, encontrei-a já quase sem forças e mal conseguia emitir algum som. Nem passou pela minha cabeça a rejeição que tenho por tocar em cães e impulsivamente retirei-a de onde estava, tomei nos braços e corri para a varanda. Liguei para a veterinária e ela orientou o que fazer – os cuidados incluíam um banho morno para retirar a lama, secar com uma toalha e depois aquecer um agasalho e colocar sobre seu corpo de preferência segurando-a no colo. Fiz tudo isso. Nunca pensei ser capaz desse contato. Nunca fiz isso antes. Ela ficou bem. Dia seguinte sentei no batente, entre a sala e a varanda e chamei Maia. Ela veio, sentou se na minha frente e olhou direto para mim. Olhou nos olhos! Direto nos meus olhos! Aquele olhar me prendeu por uns instantes. Parecia querer dizer alguma coisa. Inclinava a cabecinha pra direita e pra esquerda sem tirar os olhos dos meus. Comecei a ficar sem jeito. Havia alguém ali dentro, olhando através daqueles olhinhos negros, querendo falar comigo? Uma sensação estranha tipo timidez foi tomando conta de mim mas, não desviei o olhar. Veio uma pergunta em minha mente: quem está ai dentro me olhando? Enquanto perguntei em meus pensamentos ela se acomodou melhor, sem desviar o olhar, e de repente começou a brotar em minha mente uma incontrolável conversa que parecia estar vindo de fora de mim: do olhar de Maia. 


Tudo começou quando indaguei, em silencio, quem estaria ali me fitando daquele jeito. Em seguida veio outra pergunta quem está aqui olhando assim pra Maia? Quem é que está aqui dentro de mim ficando tímido diante do olhar firme de um filhote? E as perguntas foram chegando.... Quem sou eu? Quem seria eu se não tivesse que dar satisfação a ninguém: sociedade, família ou amigos? O que eu vestiria se não fossem as exigências da moda, da cultura e os reclamos sociais? Do que eu me alimentaria se não fossem a propaganda, as orientações dos meus pais, prescrição dos médicos e outros anônimos por aí? Onde eu moraria se pudesse escolher livremente e sem nenhuma interferência? O que eu faria pra ganhar a vida e me sustentar se eu mesmo pudesse decidir? Quanto de mim é propaganda da televisão, quanto vem dos discursos políticos, dos livros que já li, dos conselhos que me deram sem eu pedir, das obrigações sociais, religiosas e culturais e do o que os professores me ensinaram? Como me comportaria se não fosse o medo de errar e a vontade de agradar para obter algum respeito ou ganhar alguma caricia? Quem estaria comigo ou de quem eu gostaria se não desconfiasse tanto das pessoas por conta das decepções que vivenciei? E se não fossem as decepções, as pressões, os erros cometidos, as promoções, as metas impostas como seria eu? Quem é este que está se desmoronando aqui ante o olhar fixo dessa cadelinha inocente? Quem é esse animal que está colocando perguntas que eu nunca havia feito antes em minha mente? Maia mudou de posição, sentou-se sem desviar o olhar e as perguntas mudaram. Suspirei profundamente e ela também. Veio um certo alento triste, uma compreensão que parecia, também, vindo de Maia, que dizia: se tirar tudo que não é você, tudo que impuseram a você durante toda sua vida vai restar sua inocência, sua essência, você no original. Encontre sua inocência e reconstrua um novo ser com escolhas diferentes, escolhas suas, somente suas. Aconselhou.

Fechei os olhos por uns instantes (Maia também) e só então pude ver com tanta clareza o quanto do que eu julgava ser eu nada mais era do que lixo acumulado durante algumas décadas. De inicio tentei segurar esse lixo com receio de liberar e perder tudo, ficar sem nada, virar um nada. Abri os olhos Maia já estava me olhando mas, o olhar grave mudou: havia tanta doçura, tanta como nunca vi em nenhum olhar antes. Tanta aceitação como jamais me senti tão aceito. Maia levantou e veio lamber meus pés e, pela primeira vez, permiti por um instante e depois a tomei nos braços, abracei e chorei muito. Foi um momento mágico e muita coisa mudou naquele dia. Quem é você? Quem é que está aqui e agora lendo esta historinha?

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

ANTÍDOTO PARA DEPRESSÃO




Para os estudantes e seguidores das escrituras védicas, estamos vivendo na Era de Kali. Segundo os Vedas, essa Era se caracteriza principalmente pelos transtornos causados em decorrência do afastamento e abandono das práticas religiosas. Os sintomas marcantes da Era de Kali são: Ansiedade, muita ansiedade; medo do futuro, incertezas em relação à origem, completo domínio do egocentrismo e muita confusão em relação ao amor. Raramente se percebe uma manifestação real de amor a não ser por si mesmo. Até mesmo os supostamente apaixonados, com freqüência, estão muito mais apaixonados pelo bem estar que a outra pessoa faz a si do que a manifestação de um sentimento despojado da posse do outro e em função do bem estar que pode ser proporcionado ao objeto de sua paixão. O filho dessa confusão de sentimento é o ciúme. Já sabemos muito bem os efeitos e transtornos que o ciúme causa. Ainda se anuncia, através dos Vedas que na Era de Kali a competitividade mal gerida conduziria a um perverso sentimento de inveja que provoca um tremendo mal estar por causa do sucesso do próximo. Se é verdade que essa Era tem mesmo que se chamar Kali eu não estou bem certo mas, que quem escreveu isso a alguns milhares de anos atrás acertou em cheio isso posso garantir. Posso garantir porque estou convivendo, porque estou vivenciando tudo isso dentro e fora de mim. Todos que estamos vivos aqui neste planeta estamos de alguma maneira sofrendo com a ansiedade própria dessa Era. Ser feliz na Era de Kali é missão quase impossível. Escapar da depressão e de outros transtornos mentais e físicos somatizados por conta das angustias diárias é tarefa muito penosa. Felizmente as escrituras védicas apresentam um remédio simples para toda essa complexa lista de sintomas. Um remédio que atua na causa real de todo esse caos: a causa é o repudio e afastamento da vida religiosa. Não estou falando de religião. Segundo os Vedas a causa é falta de religiosidade. Religiosidade, segundo os Vedas é serviço devocional. Caitanya Mahaprabhu, um místico que viveu na Índia há um pouco mais de 500 anos explicou o que seria o item principal desse serviço devocional, o ANTÍDOTO para a doença de Kali e a cura e prevenção contra a depressão: Cantar a o Mahamantra Hare Krsna Hare Krsna Krsna Krsna Hare Hare Hare Rama Hare Rama Rama Rama Hare Hare. Parece simples. E é simples. Por ser tão simples poucas pessoas acreditam que funciona. Um devoto de Krsna no ocidente repete esse mantra 1.728 vezes por dia.


Usam um rosário com 108 contas e cantam com esse rosário 16 vezes todos os dias. Na índia há quem cante por 36 vezes e até 64 vezes em um dia o que daria 6.912 repetições. Cada vez que alguém escuta isso pergunta: então ninguém faz mais nada só vai cantar esse mantra? Bem se isso garantir a felicidade e a paz acho que ainda seria muito barato. Mas, eu testei. Experimentei cantar 16 voltas do rosário que chamam de japa mala. Funciona mesmo. A paz desce suave, a ansiedade desaparece magicamente. O medo se esvai e não resta uma sombra de solidão. Minha experiência foi suficiente para ver que vale a pena investir. O efeito dura um dia. Fiquei um pouco frustrado com isso mas, me lembrei do que um outro místico, Jesus, que dissera através da bíblia: Viva um dia de cada vez e orai sem cessar. Assim entendi que se eu quiser ficar bem só um dia eu canto só um dia; se eu quiser a cura definitiva canto todos os dias. Está valendo a pena!.

sábado, 6 de agosto de 2011

PARA QUEM QUER UMA CASA DE CAMPO





A praia estava cheia naquele dia. Não eram banhistas. A praia estava completamente tomada por pessoas desesperadas, com medo e com a certeza absoluta de que chegara o fim da linha. A morte vinha galopando sobre os fortes cavalos dos soldados do Egito. Os generais, comandantes e soldados do exercito de faraó brandiam suas armas e carros de guerra provocando uma enorme coluna de poeira naquela areia quente do deserto. O quadro não podia ser pior para aquela gente que estaria escrevendo com a vida a história do êxodo do povo de Israel em sua fuga para a terra prometida sob o comando do místico Moisés: Atrás o exercito; de um lado montanhas rochosas e à sua frente o mar com ondas ameaçadoras. Um beco sem saída! Perplexidade total! O povo recorre ao líder Moisés num misto de revolta e esperança. De prático, Moisés só dispunha de um cajado e da fé com a qual, segundo ele, falava com seu Deus. Sob pressão dos desesperados falou com Deus. A resposta  foi curta, rápida e surpreendente: - Diga ao povo que marche!.

Um amigo muito querido, por volta do mês de Junho de 2010 me confidenciou seu grande e acalentado sonho de construir uma bela casa em um terreno que já possuía a algum tempo. Falava do sonho como algo impossível. Não reunia, segundo ele, a mínima possibilidade de realizar seu sonho naquele momento por que seu orçamento não caberia mais nenhuma despesa e não dispunha de reservas suficientes para o empreendimento. Assisti, muitas vezes, meu amigo falar de seu sonho e em seguida perder o brilho dos olhos diante de todas as impossibilidades que ele mesmo descrevia. Um dia, não sei por que, e nem o que provocou a mudança, tomou uma atitude meio louca juntamente com sua família: Sem avaliar muito e agindo rápido procurou uma arquiteta, levou ao terreno e encomendou um projeto. Com o projeto na mão vi esse homem se agigantar. Nasceu um brilho diferente no olhar, uma coragem inexplicável e uma radical mudança na forma de abordar o assunto: passou a dizer de forma firme e muito forte: vou fazer minha casa ao invés de dizer como antes com os ombros curvados para baixo, o olhar inseguro e a voz tremula: um dia vou fazer minha casa. O sujeito não parou mais. Mobilizou-se junto com a esposa e toda a família e cada vez que olhava o projeto aumentava sua coragem. Comprou os primeiros blocos, os primeiros sacos de cimento, contratou a mão de obra e hoje, estou escrevendo este texto dia 3 de Agosto de 2011 (um ano após nossa primeira conversa), posso dizer que meu amigo mora em uma belíssima casa e me diz que realizou um sonho que esperou por mais de 50 anos. É bom avisar que ele não ganhou na loteria, não recebeu nenhuma herança e não teve aumento de renda. Foi o mesmo cara que não podia, que não tinha os meios, que depois de uma mudança de pensamento, encontrou os meios, achou a fonte de poder e fez o milagre acontecer.
Esse é o tipo de milagre que eu acredito e quero compartilhar aqui. O tipo de milagre que qualquer um pode fazer. A base da realização é a atitude.
Deus teria dito para Moisés: diga ao povo que marche. A fascinante historia bíblica que evoquei diz que o mar se abriu e que o povo de Israel passou em absoluta segurança. A parte dessa historia que mais me encanta é que, segundo os pesquisadores da língua hebraica, o texto no original indica que o mar se abriu sim, mas depois que Moisés e o povo deram o primeiro passo e entraram naquelas águas agitadas. Gosto de pensar nessa historia que, mais do nunca, mostra que a fé sem atitude não faz milagres. Deus deu uma casa para meu amigo e pode dar qualquer coisa pra seus filhos inclusive, pode até abrir o mar, mas só depois que o sujeito toma atitude e entra na água. No dia que meu amigo me contou que estava com o projeto na mão eu pensei assim: esse cara entrou na água! Ele vai ter uma casa! Agora tem.

terça-feira, 12 de julho de 2011

SEXO É MUITO BOM!!





Tenho encontrado pessoas com as mais diferentes compreensões e percepções acerca da vida e do que realmente é importante para si. É bonito observar essa diversidade de preferências e mais interessante ainda é que há como satisfazer a todos os interesses individuais. Encontramos aqueles que estão muito felizes, os que estão mais ou menos em paz com suas escolhas, os que estão tristes, os que estão muito tristes e os deprimidos. Os menos materialistas e eventualmente mais espiritualistas com freqüência indagam qual seria sua missão na vida?! Nessas horas, acabam encontrando um sem número de respostas. Dentre elas, as mais freqüente são as que induzem a se unir a alguma causa social, caritativa ou qualquer outra forma de ser útil. Particularmente me fiz essa pergunta repetidas vezes ao longo de muitos anos. Um dia, trocando idéias com minha amiga Meg sobre o que seria minha missão na vida e qual seriam as coisas realmente maravilhosas para se fazer a fim de desfrutar de momentos mágicos e de grande felicidade, Meg me olhou demoradamente e depois me convidou para alguns momentos de êxtase no dia seguinte. Começamos 04h30min da manhã com uma caminhada preguiçosa a beira mar. O vento fresco daquela manhã de verão abraçava nossos corpos e os respingos das ondas quebrando nas rochas eram verdadeiras caricias. –É bom estar aqui? Quis saber Meg! Muito bom. Muito bom! Repeti varias vezes. Ela sorriu e disse: então anote ai: essa pode ser a primeira resposta à sua pergunta. Ou não está feliz? Sorriu novamente. Continuamos andando por uns vinte minutos e ela pegou minha mão e puxou para entrar no mar. Entramos até a altura da cintura. A princípio a água pareceu muito fria, depois acostumamos com a temperatura e começamos mergulhar. Em poucos minutos estávamos sendo embalados suavemente pelas ondas. Meg disse: esqueça tudo que está pensando e preste atenção unicamente no que está acontecendo aqui e agora. Sinta a água levantando e balançando seu corpo, dance livremente como se fosse uma dama conduzida pelo seu cavalheiro: o mar. A experiência foi magistral. 

Não há uma palavra que defina aquilo. Todo aquele êxtase durou uns cinco minutos. Ainda estava escuro. Devia ser 05h00 da manhã. A alvura da espuma quando as ondas quebravam fazia um belo contraste com a escuridão da madrugada. A imagem era belíssima. Meg sempre sorridente me convidou pra sair e antes que ela dissesse alguma coisa eu adiantei: pode deixar que já anotei mais uma resposta para minha pergunta: já descobri mais uma coisa maravilhosa. Sentamos na areia um pouco acima, a uns 5 metros da rebentação e, mudos, ficamos ali a contemplar o movimento das ondas. Meg disse: Agora se prepare para assistir ao maior espetáculo da terra. Olhei curioso e ela continuou: o que você vai assistir agora é simplesmente indescritível. Preste atenção que já vai começar. Apontou um pouco para a esquerda do ponto onde estávamos e vi uma tênue linha de uma cor laranja exuberante começando a marcar o horizonte lá no fim do mar. Ela chegou mais perto de mim passou o braço pelo meu e ficamos ali sentados observando. A linha ficava mais grossa e agora refletia nas nuvens formando um mosaico de cores flamejantes. A claridade se espalhava pelo céu e ao mesmo tempo prateava o mar. Nós, em absoluto e reverente silencio, suspirávamos boquiaberto a cada movimento que o majestoso e poderoso astro provocava quando os raios de seu fogo atingia mais altura e alcançava uma nova nuvem.

O mundo todo foi se iluminando com aquele magenta transparente e aos poucos surgia a esfera inteira: acesa, poderosa, quente, nos deixando sem palavras. Agora, era dia. Devia ser 06h20min daquela manhã mágica. Preciso dizer pra anotar mais uma maravilha? Perguntou Meg. Puxei-a pra meu lado beijei sua cabeça. Não havia o que dizer. Mais um mergulho e saímos calados. Uns cinco minutos depois ela quebrou o silencio e disse: Onildo, sua missão é ser feliz. Você veio a esse mundo para ver o sol nascer, o sol se por, escutar os pássaros, conviver com as criaturas vivas, observar o milagre das flores, desfrutar da convivência das pessoas, aproveitar os sabores e curtir os aromas. O mar sempre esteve lá. O sol que você viu hoje nasce e se põe todos os dias. Quanto custou o que vivemos hoje? Para nós nada! ela mesma respondeu. Alguém, acrescentou Meg, fez o sol o mar e a natureza toda. Hoje nós tivemos quatro momentos de êxtase. Quatro? perguntei. Sim disse Meg – A caminhada, o banho de mar, o nascer do sol e sua companhia seu bobo. Rimos e Meg completou: tem muito mais coisas pra se ver. Que tal ver um por do sol semana que vem?!! Ou um passeio na próxima lua cheia? Rimos novamente e eu disse: está marcado! Ali nos despedimos.
Ahh! Mas eu ia falar de sexo né!? É...é que sexo é muito bom também. Pode anotar ai.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

NOVE MILAGRES - ACONTECEU COMIGO!



Eu tinha uma vaca. A primeira vez que produzi alguma coisa que gerou resultado financeiro foi aos dez anos de idade. Morava em uma pequena cidade do interior de Goiás onde meu pai lidava com a terra e plantava muitas lavouras. Desejando ensinar aos filhos a responsabilidade e as lições sobre o trabalho duro com a terra, meu pai,  reservou para meu irmão e eu um pedaço de terreno para plantarmos arroz. Plantamos e lidamos com essa terra por um ano inteiro. Desde o preparo da terra, o plantio, o manejo e por fim a colheita. Colhemos, me lembro muito bem, quarenta sacos de arroz – cerca de dois mil e quatrocentos quilos. Vendemos o fruto da colheita e recebemos aquela montanha de dinheiro. Claro, para uma criança de família modesta e com aquela idade era muito dinheiro mesmo. Gastei uma parte com algumas bobagens, mas decidi comprar uma vaca. Comprei. Era linda. Chamava-se nobreza. Logo teve uma filha malhada belíssima. Muitas vezes saí meio que escondido de casa para ir ao pasto e ficar olhando encantado para minha vaca. Adorava vê-la deitada quando estava mastigando. Passava horas ao lado dela olhando até que terminava de mastigar (ruminar) todo alimento e só então levantava ia ao riacho, bebia água e depois voltava a pastar. Alguns anos depois (com tristeza) vendi minha vaca com suas filhas já adultas porque precisei de dinheiro para ir pra Pernambuco onde estudaria em um seminário. Mais de trinta anos depois que vendi minha vaca conheci Camila. Camila é uma belíssima jovem, arquiteta e nutricionista. Ficamos amigos porque descobrimos algumas afinidades: ela adepta da alimentação macrobiótica e eu vegetariano. Camila é o tipo de pessoa encantadora seja pela beleza física, seja pela alma linda que tem. Pessoa cultíssima viajou quase o mundo inteiro e escreve com uma leveza impressionante. Recomendou-me um artigo maravilhoso que escrevera para uma revista que trata de saúde e nutrição. Li com entusiasmo e um de seus conselhos aos leitores mexeu muito comigo. Vegetariano por anos a fio já havia lido e participado de muitos seminários de nutrição onde aquele tema era tratado: A Mastigação. Nunca me convenceram da importância de mastigar bem os alimentos. Na verdade eu praticamente engolia tudo inteiro. Camila conseguiu. Talvez porque não quisesse me convencer de nada apenas me sugeriu a leitura e, imagino que essa sugestão despretensiosa tenha sido a chave. Sei não! Só sei que desde o dia que li aquele artigo nunca mais fui a mesma pessoa. Camila dizia que o certo era mastigar até que tudo ficasse líquido. No inicio passei a comer mais do que comia anteriormente porque o ato de mastigar melhor me fez sentir sabores que raramente percebia. Depois, comecei a ficar satisfeito com metade do que comia antes e agora estou comendo um terço do que comia e enumerei os milagres:1 - passei a comer menos, 2 - a comida ficou muito mais saborosa, 3 - comer passou a ser um momento mágico, 4 - não precisei mais de líquidos para acompanhar minhas refeições, 5 - parei de engordar sem mudar a dieta, 6 - comecei a emagrecer, 7 - não tive mais azia nem refluxo, 8 - estou dormindo melhor e acordando cheio de energia quer mais um milagre?  9 -  Pois bem – este episodio me fez lembrar de minha vaca. Revivi momentos deliciosos me lembrando daqueles dias tão serenos e tão bonitos. Eu podia ter aprendido mais com a nobreza. Ela mastigava tanto e eu ficava encantado mas, ela era a “irracional”. Em todo caso me comovi ao lembrar que a bem da verdade devo muita gratidão à minha vaca. Com o dinheiro arrecadado com sua venda juntamente com apurado com a venda de suas três filhas para um fazendeiro qualquer eu pude ir pra Pernambuco. Lá me formei e finquei raízes no Nordeste. Nunca mais voltei para Goiás. Graças a estar no Nordeste, particularmente em Salvador, pude encontrar Camila. Camila me ajudou a ser  um pouco "ruminate" como minha vaca.  Quer saber?!! Experimente esse milagre prático, eficiente, real e que pode fazer maravilhas em sua vida e em sua saúde. Mastigue! Pois é, eu tinha uma vaca.

domingo, 26 de junho de 2011

”SE EU QUISER FALAR COM DEUS...”.



O relato da criação do homem da forma como está registrado no livro de Genesis, o primeiro livro da bíblia, sempre me encantou. Cheguei ao ponto de acreditar piamente que teria sido assim mesmo. Isso é outra história. No seminário de teologia, descobri que Moisés escreveu o livro de Gêneses no mínimo 2.500 anos depois que os fatos da criação registrados por ele tinham acontecido. Dois mil e quinhentos anos. Isso mesmo que você leu!. Da criação até ao dilúvio (seguindo a cronologia bíblica) passaram 2 mil anos. Moisés é um pós diluviano, descendente de Levi, filho de Jacó, que era filho de Abrão e nascera no ano 1593 a.C. Me custa crer que o relato de Moisés sobre a criação, escrito há dois milênios e meio depois da ocorrência dos fatos, possa ser a ultima palavra sobre a origem do homem contudo, não quero discutir isso aqui. Quero discutir a parte que me encanta. Diz o relato de Moisés que Deus esculpiu um boneco de barro. Depois de pronto lá estava sua obra: linda porém, sem vida como o Moisés de Miguelangelo. Nesse momento, Deus teria soprado nas narinas do boneco de barro o fôlego da vida: “e o homem foi feito alma vivente”. Assim, por esse relato, o homem (alma vivente) é um resultado da junção do barro com o ar que saiu dos pulmões de Deus. Aí está a parte da história que me encanta. Para ser alma vivente, cada ser tem que ter DENTRO DE SI uma parte divina. No Hebraico esse sopro divino é chamado Ruach. No Grego Pneuma (ar). Ruach aparece algumas vezes no Antigo Testamento traduzido por espírito. Posto assim, o homem não é espírito ao contrario, o homem possui um espírito. O homem é Nefesh (alma vivente). Logo, é a junção de barro com espírito que resulta em homem. Viajei muito na imaginação com a idéia deliciosa de ter uma parte de Deus dentro de mim. No Novo Testamento Jesus ratificou a questão da presença divina no interior do homem varias vezes e de diversas formas: “o corpo é o templo do Espírito Santo”; O Reino de Deus está dentro de vós” e “ Espírito Santo que em vós habita...”.  Etc.



As Escrituras Védicas, particularmente o Baghavad Gita, têm um outro registro sobre a criação do homem: o senhor Brahma foi quem criou todos os seres de todas as espécies. Nos Vedas também a presença de Deus no interior de todos os seres é apresentada e amplamente discutida. Na Escritura Védica, muito embora não se descreva o aparecimento do corpo da forma que a bíblia o faz é aceito, de igual modo, como sendo (o corpo) apenas um invólucro onde se acomoda a Jiva. A Jiva é análoga ao Ruach (espírito) . A Jiva, é de origem divina. É a presença divina no ser, entretanto nos vedas aparece uma outra presença: O Paramatma. O Paramatma seria equivalente ao Espírito Santo. Enquanto a Jiva é a presença divina que garante a individuação do sujeito ao mesmo tempo é a fonte de energia vital que faz viver o corpo e preserva todas as memórias. O Paramatma é uma presença real de Deus (Krsna), que se instala de forma real no coração (no órgão) de cada ser vivente. A Jiva sou eu é você assim como é qualquer manifestação de vida. A Jiva assim como o Ruach, é imortal porquanto é divino e, é onde todas as memórias relacionadas ao sujeito se eternizam. O Paramatma é a presença guardiã à qual o sujeito pode recorrer, se desejar, para abreviar seu processo de crescimento e avanço em direção a semelhança com o Criador. Segundo os Vedas Deus está criando seres perfeitos para a felicidade eterna. Veja bem! Está criando. Isso quer dizer que meu atual momento de existência está dentro desse momento de criação. Eu (e todos) estamos sendo criados para sermos eternamente felizes. Esse processo tem a minha (do ser) participação. As escolhas que eu faço poderão abreviar ou retardar o ponto de chegada. Cada um em seu ritmo; cada um em sua fase ou nível; cada qual do seu jeito, todos estamos indo para o mesmo lugar: a perfeição. Se existe um atalho? Sim as Escrituras Védicas mostram um atalho: Intimidade com o Paramatma ou se preferir, intimidade com o Espírito Santo. 


Acho tudo isso muito lindo. Mas, e se nós realmente (como querem outros) somos frutos da grande sopa evolutiva e evoluímos a partir de materiais orgânicos que progrediram e se combinaram por milhões de anos e daí surgiu a vida e, é dessa vida que todos viemos? É uma possibilidade. Entretanto, há que se verificar que todos os teóricos e cientistas após dissecar a vida e retroagir até o momento da sopa evolutiva esbarram num fragmento de energia que permitiu e/ou possibilitou que a combinação orgânica se manifestasse como vida. Que fragmento de energia é esse? É certo que ainda há muita coisa a se descobrir sobre nossa origem e destino. Isso me faz ser cauteloso antes de tomar qualquer partido dogmático como sendo a ultima palavra. Não obstante toda cutela que se requer sobre esse tema tão importante acerca de nossa origem e pra onde vamos, há uma unanimidade no sentido de que todos os seres estão evoluindo, superando desafios e rumando para a perfeição. Nesse caso sou da opinião de que, como não faz mal e é de graça, porque não contar com a ajuda do Paramatma para abreviar e/ou suavizar a caminhada? Uma coisa posso garantir fica mais suave sim. Gosto da idéia de que se eu quiser falar com Deus Ele esta bem pertinho: dentro de mim e de você, no meu e do seu coração. Tente!
Próxima postagem vou trazer uma dica para conseguir essa intimidade!

quarta-feira, 22 de junho de 2011

O DIA QUE ENFRENTEI DEUS (Jan de 1995)


 Ei Deus estou aqui! Espero estar sendo visto, ouvido e lido. Não é mole não viu? Aqui a coisa ta feia. Dizem que um filho Seu (Jesus) esteve aqui, mas, já faz muito tempo. Tem aqui um livro falando da passagem dEle por aqui. Sei não viu? O livro é bom. Tem umas historias bonitas, as quais, segundo dizem, foram contadas pelo Seu menino (Jesus) quando andou por aqui. Depois tem lá uns discursos instrutivos que teriam sido proferido por Jesus. Veja bem Deus! Não é querendo duvidar não! Longe de mim. Sei que Ele pode ter falado mesmo, a questão, pelo menos pra mim, é outra: é que em um desses discursos tem uma frase cuja autoria é atribuída ao próprio Jesus que diz: “NÃO VOS PREOCUPEIS PELO DIA MANHÔ, e há uma outra propagando: “Pedi e dar-se-vos-a; batei e abrir-se-vos-a e buscai e achareis.” Deus, se me permite indagar: Jesus falou isso mesmo? Se falou, falou em Seu nome mesmo? É isso mesmo que Ele queria dizer? Sabe por que é que estou perguntando? É que não tem funcionado assim com essa facilidade como está escrito não. Olhe que tem é gente de joelho pedindo coisa por aqui viu Deus!? E mais, é gente que precisa mesmo! Tem gente doente, gente com fome, gente sem teto, gente com medo e todos sem saber, mas querendo saber exatamente COMO vai ser o dia de amanha por que hoje a vaca já foi pro brejo. O que mais se vê por aqui é gente PEDINDO e BATENDO nas portas de gente, na porta de Sua casa (igrejas) e BUSCANDO aquilo que precisam pra aliviar seus medos e suas fomes. Escute bem o que estou dizendo Deus: o povo ta ficando aperreado. A coisa ta feia porque não está funcionando conforme foi prometido (posso estar enganado). O que é mais lamentável ainda é que os Seus representantes pioram ainda mais a situação dos miseráveis dizendo: vocês não conseguem o que precisam porque não pedem com fé. Tem que ter fé esbravejam os Seus sacerdotes e pastores. O diabo é isso (desculpa ai é modo de dizer) quero dizer: Se é assim danou-se! Veja que a culpa ainda é do miserável. Muitos desistem por ai. Sabendo que não tem a tal da fé que é a chave então, o melhor que fazem, é esperar dolorosamente o tempo se arrastar pra ver o DIA DE AMANHA chegar. E quado chega, é muitas vezes (digo com sinceridade),  bem pior do que o dia anterior. Estou Lhe dizendo: a coisa aqui não tá boa não. Bem, tem alguns que são mais determinados e não desistem logo: preferem mudar o pedido. Descobriram que precisam ter fé e não tendo, passam a PEDIR e BUSCAR a ferramenta que falta: A fé. PEDEM, PEDEM, PEDEM e nada! Continuam sem fé, e se sem fé não adianta PEDIR, BATER ou BUCAR: o sujeito ta ferrado. Daí, ele corre pro Seu representante (o pastor), e diz: homem eu estou desesperado: descobri que não tenho fé e estou prá mais de mês pedindo a Deus que me dê fé e não recebo nadinha! O que é que eu faço agora? A resposta do pastor vem ligeira: peça com fé meu irmão. Entendeu ai onde é que esta o nó? Essa fé ai tenho não! Vim aqui pra Lhe dizer isso. Estou dizendo, sem fé. Pois eu não tenho mesmo. Escute bem Deus! estou falando sem misansenio, sem falsidade ou outra frescura que seja. O fato é esse: estou aqui sem fé mas, querendo ter fé. Alias Deus, fé é coisa que se pessa? Ou é coisa que se tem de ter sob pena de não poder receber nada do que PEDIR? E mais, pode-se pedir fé sem ter fé? Se puder qual a chance de receber? Ou ainda, se pra pedir fé e conseguir tem que pedir com fé, logo eu já teria a fé e, nesse caso, não carecia mais estar buscando, concorda comigo Deus? Quer saber? acho melhor o Senhor esclarecer esse negocio bem direitinho Tim-Tim-por-Tim-Tim, do contrario isso aqui vai continuar um mangue. O sofrimento é grande demais Deus. O povo é bom, mas ta muito sofrido. Vamos ajeitar isso aqui. É um lugar bom de se viver. Olhe, eu mesmo vivo num medo terrível de não conseguir que as coisas funcionem bem pro futuro: ora é o dinheiro que vai acabando; ora é o emprego ameaçado; ora é a saúde enfim são tantos medos e, entre eles o medo de perder o que já se conseguiu e ter que viver na miseria. Outros tem medo de não sair da pobreza. Tem uns caras ai que tem o maior vidão: carro importado, casa bonita, saúde, filhos bonitos e educados entretanto, também ficam com medo de perder tudo aquilo. Como é que vamos arrumar isso? Eu quero ajudar. Afinal eu estou no meio desse bolo. Pra isso precisa resolver logo meu problema: Quero ter fé e não tenho fé pra pedir.Ah! tenha fé! Às vezes fico pensando: será que o Senhor esqueceu-se dagente aqui nesse mundinho? Se, se esqueceu é bom se lembrar.Não está tudo perdido não! ainda tem umas coisas boas e bonitas de se ver. Chega pra cá vamos fazer uns ajustes!.Atenda meu pedidozinho! Quero crer. Só isso! mas, o ponto de onde estou é exatamente um ponto de quem não crê mas precisa crer por isso estou, embora não sendo capaz de crer, pedindo que o Senhor me dê a crença. Observe Deus, que meu pedido apesar de um tanto tosco é, no meu entender, bem miudinho: quero ter fé somente o suficiente pra crer que não preciso me preocupar com o dia de amanha e com essa crença relaxar hoje , não deixar escapar a eternidade do momento e a beleza de estar aqui como se fosse para sempre. Entendeu ai Deus?

sábado, 18 de junho de 2011

SINCRONICIDADE E LEI DA ATRAÇÃO



Uma pessoa que ouviu uma palestra minha sobre viver um dia de cada vez sem se entregar a grandes preocupações sobre o futuro, me abordou com a seguinte questão: Como posso conciliar sua pregação sobre essa forma de viver relaxadamente sem esperar nada e a tão divulgada e apreciada Lei da Atração que depende do empenho do desejo? Ou você não acredita no poder da Lei da Atração?
Em segundo lugar precisamos arrumar um pouco a confusão que as pessoas bem intencionadas e mal avisadas estão encontrando ao se deparar com a Lei da Atração amplamente divulgada em filmes, livros e textos na Internet. Desde a chegada do filme “O Segredo” que muitas pessoas renovaram as esperanças de conquistar coisas e situações para, logo depois (uma boa maioria), caírem frustradas por não conseguirem nada do que tentaram atrair. Em geral, depois de uma decepção assim, o sujeito não volta ao ponto de onde estava, ao contrario, volta para um ponto inferior ao que estava antes: fica mais frágil, mais descrente, mais cético e mais pré-disposto ao fracasso.
Voltando à pergunta do meu interlocutor, minha pregação (aprendida com mestres como Krsna, Jesus e Osho) realmente é sobre uma forma serena de viver: sem carregar o peso do passado e sobretudo com absoluta liberdade em relação ao futuro, quero dizer: sem temer nada, sem antecipar nada, sem esperar nada. Olhando apressadamente para essa proposta aparentemente “alienante” parece mesmo que não se pode conciliar esse conceito com a Lei da Atração porquanto, essa tem como ferramenta para atrair alguma coisa, exatamente a energia do desejo. Quem deseja espera por algo num futuro próximo ou não mas, espera.
Se a Lei da atração é um fato, porque é que a grande maioria não consegue os resultados desejados?! É simples! Essa grande maioria não entendeu o processo em sua completude. O desejo que é capaz de atrair o objeto desejado carece de estar limpo de todo ruído, precisa estar completamente despoluído de dúvidas, carece de ser gerado por um coração puro que se auto conhece e uma mente forte o suficiente para não vacilar. Melhor dizendo: O sujeito precisa saber exatamente quem é e muito claramente do que precisa para ser feliz. Minha pregação é para quem ainda não está nesta fase. É para aquele que ainda carece de saber quem realmente é, de onde veio e o que está fazendo aqui. Ou ainda para aquele que ainda não sabe se o que ele quer ou pensa que quer vai trazer o resultado que de fato está buscando. Estou ensinando a conquista da inocência, através dos conceitos passados pelos mestres aos quais me reporto. Krsna, em seu espetacular discurso feito a cinco mil anos para Arjuna na ocasião da batalha de Kuruksetra, ensinava: “Pratique a vida devocional sem se preocupar com os resultados”. Essa capacidade de confiar na existência, de permitir que os eventos e objetos necessários para plenitude da vida e da felicidade serão providenciados de forma espontânea, é a inocência e pureza de coração de que estou falando aqui. Na prática funciona assim: Consideremos que um sujeito entra em um processo de entrega absoluta e adquire essa inocência. Automaticamente suas necessidades reduzem consideravelmente. Esse sujeito para de se comparar com outros e passa a desfrutar muito mais intensamente do que tem e possui: da respiração, dos sabores de coisas simples etc. Ele quer ser feliz e aceita que a existência (chame de Deus se quiser) é muito mais sabia do que ele e saberá muito melhor do que ele realmente precisa para ser feliz. A existência sabe o sujeito não. Estou considerando que nosso sujeito aceita isso. Nesse caso ele não vai desejar um carro,ou uma casa,ou uma companhia, ou uma viajem. Não.! Esse sujeito vai esperar a felicidade e a existência irá providenciar os meios e objetos para que essa felicidade seja possível. Então, nosso sujeito, de posse deste grau de inocência está apto para usar a Lei da Atração. Entretanto, sabiamente vai atrair a felicidade. A felicidade ESPECIFICA para este sujeito virá com o pacote completo de situações e objetos que serão necessários para esse sujeito.
Sim, existe plena conciliação entre a Lei da Atração e a vida de entrega e confiança ensinada pelos mestres antigos.
Você pode duvidar!
Experimente e julgue por você mesmo.

Onildo!

quarta-feira, 15 de junho de 2011

MILAGRES PARA EMERGENCIA: COMIGO FUNCIONA MUITO BEM!



O medo é paralisante. Sem nenhuma exceção todos temos medo. A diferença aparece na forma que cada um lida com essa emoção (energia). O medo é o oposto do amor. Com freqüência somos levados a aceitar apressadamente que o ódio é o oposto do amor. A vida sempre foi muito competitiva. Talvez seja mais apropriado dizer que é quase impossível viver sem competir. Desde a disputa entre os trezentos milhões de espermatozóides por um único óvulo a competitividade segue por toda existência. Nascer é um milagre e  também a primeira vitoria. No dia-a-dia nos esbarramos muitas vezes com situações paralisantes: medo de não conseguir, medo de perder, medo dos fantasmas do passado, medo do futuro, medo de não ser o melhor ou de ser o pior, medo do inferno ou de perder o céu, medo do diabo, medo de deus. Às vezes temos a impressão de que na atualidade a competição é maior. É um engano pensar assim. A necessidade de competir para sobreviver sempre existiu. Atualmente com a globalização e a comunicação fartamente facilitada através da televisão e das redes sociais aliados ao grande crescimento populacional, é de se esperar que avoluma o contato das massas com mais e mais desejos: ter mais, possuir mais, viajar mais, saber mais, comer mais e assim a grande maioria cai nessa armadilha. O medo aniquila o amor. Por exemplo: o ciúme doentio é filho do medo de perder. E esse medo de perder com freqüência destrói o amor. O amor também aniquila o medo. Aliás, só amor é mais forte do que o medo. Uma pessoa em estado de graça e dona de abundante amor nada teme. O amor aceita. Observe que na trajetória da sua existência pouca ou pouquíssimas situações definitivas em sua vida dependeram de sua vontade. Ainda que para nascer houve a vitoria de uma semente sobre as demais você não interferiu nisso conscientemente. Concorda?! Para viver seus primeiros dias meses e anos dependeu absolutamente de outras vontades nunca da sua própria. Sempre teve uma força invisível completamente alheia e a revelia de sua vontade tomando as providencias por você. Agora você se acha um ser consciente e quer tomar as rédeas de sua vida: quer dirigir, escolher, dominar. Olhe para traz em sua trajetória o mais honestamente possível e veja o quanto de sua vida dependeu mesmo de você e de suas escolhas. Vai ficar surpreso com a quantidade de situações que você não escolheu ou não escolheria. Sugiro que veja nessas lembranças pessoas que você conheceu sem nenhum planejamento seu e que fizeram grande diferença em sua vida; viagens inesperadas; empregos novos; perdas ou ganhos que vieram sem sua interferência. Há quem chame tecnicamente esses arranjos de Sincronicidade. Não pretendo discutir isso. Meu desejo aqui é: primeiro convidá-lo a uma reflexão e propor que seja mais leve com  você., que seja menos sério menos responsável pelos rumos e caminhos do amanhã. Convido a desfrutar o momento com maior serenidade. “A ‘natureza’ encontrará o caminho”. Em segundo lugar desejo partilhar um segredinho que dá muito certo comigo nas horas que a burrice chega vestida de medo, calçando as sandálias  a insegurança, portando o cajado do falso ego e a bandeira da depressão: repita esse mantra -  Hare Krsna Hare Krsna – Krsna Krsna Hare Hare – Hare Rama Hare Rama – Rama Rama Hare Hare  - 108 vezes. Ao final você reencontrará o seu eixo novamente e a lucidez chegará a galope. Tente!  -  Onildo

quinta-feira, 9 de junho de 2011

UNIVERSO PARALELO - UM MILAGRE CHAMADO MEG


Meg, foi um presente de aniversário. Ela sempre abria um belo sorriso quando me referia a ela como ‘meu presente de 34 anos.

Era Março de 1993 quando procurei uma livraria de livros usados (sebo) na cidade de Salvador na Bahia para comprar um presente para mim mesmo. Era o mês de meu aniversário. Eu queria algo muito especial e mentalizei que seria um presente bem diferente, inusitado, especial e marcante. Algo me conduziu àquela livraria e havia um sentimento insistente de que eu deveria comprar um livro sobre a maçonaria. Imaginei que naquela loja eu poderia, alem de encontrar o livro que desejava, ver muitas obras interessantes até porque minha tarde estava livre e planejava ficar ali por um bom tempo.

Livraria Brandão, era o nome do enorme casarão com imensas estantes cobertas de livros antigos, novos, empilhados, jogados e arrumados de diversas maneiras diferentes. Fiquei pasmo com a quantidade de volumes e apesar de se ter alguma organização pareceu-me difícil encontrar um livro específico no meio daquele mar de tinta, papel e letras.

A sensação era agradável, o cheiro de papel velho e a simpatia das pessoas davam ao ambiente um toque de saber e intelectualidade tal, que de certa forma, me senti orgulhoso de estar ali imerso em tanta informação. Comecei a andar por entre as prateleiras, olhando sem nenhuma preocupação de escolher o tema que as plaquetas escrita com pincel e fixadas acima da altura da cabeça indicavam como assunto das obras de cada corredor.

Em um daqueles corredores encontrei a obra completa de Pietro Ubaldi. Dez mil páginas em 24 volumes! fiquei encantado, folheei todos eles, decidi levar a Grande Síntese inicialmente e propus ao atendente que levaria um volume por mês até completar a coleção e assim fiz. Contudo, não foi esse o grande presente que me dei naquele dia. Em um corredor estreito e com altas prateleiras, sentei-me em um tamborete de madeira, próprio para o cliente olhar os livros com mais conforto ali mesmo, ao lado das estantes. Meus olhos foram direto à um livro grosso misturado à centenas de outros que me chamou a atenção: UNIVERSO PARALELO. Peguei o livro rapidamente, comecei a folhear e, fazendo uma leitura dinâmica logo descobri que falava de projeção astral ou experiência fora do corpo. Era um assunto novo pra mim apesar de que eu já desconfiava da possibilidade de existir alguma literatura sobre o tema , nunca havia visto nada.

Passei cerca de duas horas ali mesmo, lendo aquele livro. O autor  Kurt Budberg, se dizia monge Brâmane e discípulo de Melquizedeque, um controvertido personagem bíblico do antigo testamento.

Em sua essência o livro propunha técnicas para sair do corpo de forma consciente. Apesar de serem técnicas muito difíceis que alem de exigir um rigoroso treinamento e propunha total abstinência sexual, fiquei muito impressionado com o fato de ter encontrado um material sobre o assunto. Resolvi comprar o livro imediatamente. Chamei o simpático atendente e pedi pra incluir o livro às minhas compras. O rapaz se aproximou para pegar o livro com o largo sorriso de sempre e perguntou: -  você gosta desse assunto? Vai ter um curso de projeciologia no dia 26 de Março com o pessoal do IIP, quer um folder?
-Claro!  respondi meio surpreso.
Foi até uma mesa abarrotada de livros e papéis e logo voltou com o folder.
-É do pessoal do Dr. Waldo Vieira conhece ? perguntou  demonstrando bastante familiaridade com o assunto e com o tal Dr. Waldo Vieira.
- Não, eu não conheço. Respondi
- É do Instituto Internacional de Projeciologia (IIP) disse.
Fiquei um tanto acanhado com minha ignorância sobre um assunto que já tem até um instituto, assim mesmo questionei: -Você já fez esse curso?
-Não, mas conheço pessoas que fizeram no Rio de Janeiro e gostaram muito
-Ok,  estarei lá no dia 26 com certeza. Afirmei.
Alguns dias depois fui para o curso, dividido em 3 módulos. Aquele do dia 26, seria o primeiro módulo. Apreciei bastante, especialmente o tom quase cientifico que a professora usava para abordar um tema tão místico, misterioso e etéreo. Fiquei surpreso com a quantidade de pessoas interessadas no assunto e falei com várias que já se diziam projetores conscientes a um bom tempo.

Entusiasmado comprei todos os livros que estavam disponíveis na banca do curso e mergulhei de cabeça para aprender as técnicas que eram bem mais simples do que as de Kurt, e não exigia nenhum sacrifício ou compromisso dogmático.

Cinco dias depois do meu primeiro contato direto com as técnicas projetivas, seria meu aniversário o dia 31 de Março. Eu continuava empolgado, mal esperava chegar em casa pra começar as práticas na esperança de ter uma experiência fora do corpo durante a noite.

Estava bastante ansioso e isso, segundo a professora, poderia atrapalhar e retardar os resultados. Eu queria muito e na noite, véspera de meu aniversario, fiz todas as praticas e fui dormir com um enorme desejo de ter minha primeira experiência. A despeito do esforço e da vontade, dormi pesado a noite inteira e acordei por volta de quatro horas da manhã do dia 31 de Marco. Fiquei frustrado. Na verdade fiquei muito triste mesmo. Levantei-me fui ate à cozinha, tomei um pouco de água e resolvi recostar-me no sofá da sala.

Coloquei duas almofadas, recostei-me numa posição quase sentado e fechei os olhos pra tirar um cochilo.

Escutei, atrás de mim, uma voz feminina, em tom grave e com sotaque que parecia castelhano:
 - E aí está se divertindo?
Virei-me e fiquei pasmo. De repente eu estava em uma duna de areias alvíssimas, afagado por uma brisa suave e fresca. O cheiro vindo do lado esquerdo anunciava que o mar estava bem próximo. O dia estava chegando. Os primeiros raios já se mostravam timidamente na linha do horizonte lá no fim do mar. Ela estava parada em minha frente com um sorriso alvo e largo como aquelas dunas. Repetiu a pergunta :
 - Está se divertindo? Eu sou Meg.  Que lugar lindo heim?!
-É, respondi timidamente! eu sou Onildo e sorri meneando a cabeça.
-Eu sei, respondeu com mais um sorriso.
-Sabe? Como? Indaguei curioso?
-Vou ajudar você. Afirmou com uma expressão de bondade. Você está na sua primeira aventura semi- consciente, fora de seu corpo.
-Você acabou de deixar seu corpo lá no sofá, lembra?
-Meu Deus! Então é verdade? E como é isso estou sonhando? Ou morri?

Aproximou-se carinhosamente, colocou a mão sobre meu ombro direito e sempre sorridente disse:
-Fique calmo , você não morreu está mais ou menos sonhando. Você vai demorar algum tempo pra lembrar-se de hoje, mas esse é um belo dia em sua vida. O presente marcante que você mentalizou foi conquistado pela sua persistente vontade .
-Meg, quem é você?
-Sou como você. Eu também estou fora do corpo. Afastou-se cerca de dois passos como que para que eu pudesse vê-la melhor.
-Talvez eu tenha um pouco mais experiência do que você e por isso resolvi ajudá-lo. É só isso. Acrescentou.

Era uma mulher morena, bem morena meio azulada, tipo jaboticaba. Cabelos longos e pesados caiam sobres os largos ombros. Os olhos negros e espertos eram coberto por espessas e bem desenhadas sobrancelhas. Enormes cílios moviam-se inquietos dando a impressão de que os olhos falavam. Aparentava uma altura próximo à um metro e setenta e devia pesar 68 quilos o que fazia dela uma mulher bem torneada  e muito bonita. A pele perfeita e os lábios sempre úmidos e carnudos davam ao rosto moldurado pelos cabelos negros e pesados um ar jovial quase juvenil. Devia ter trinta anos não mais.

As mãos enormes e os dedos harmônicos se moviam enquanto falava, pareciam reger o ambiente a sua frente. Seu olhar, embora fosse sereno, parecia esconder uma certa austeridade e passava muita segurança.

-Venha! Pegou a minha mão e disse: vamos conhecer um lugar.
Senti um impacto como que se meu corpo tivesse chocado com uma barreira invisível mas, passei por ela . Essa foi a sensação.
-Chegamos , disse.
Era um enorme vale e uma campina de um verde exuberante deitava-se à nossa frente e estendia-se até as montanhas, azuladas pela distancia. Estávamos em um lugar muito alto e perguntei :
- Onde estamos?
-Isto é um zigurate, mas, temos que ir agora, venha!
-Você voltará aqui em outro momento. Piscou um olho e sorriu. Em seguida pegou minha mão e de novo senti aquele impacto e voltamos para as dunas de onde saímos anteriormente.

Ela parecia ser de origem inca, talvez peruana , ou indiana pelo amendoado dos olhos.
-Meg de onde é você?
 -Você vai saber. Respondeu rapidamente e parecia estar tensa mas, mantinha o sorriso.
-Temos que ir. Disse.
-Olhe, eu vou estar sempre perto de você. Eu escolhi estar com você. Não tenha medo. Nunca! Tem muita agitação pela frente mas, quando tudo passar você vai ver que não esteve só.
Me abraçou forte e falou baixinho em meus ouvidos:
-Estou com você, não tenha medo nunca. O cheiro suave e natural de jasmim que senti naquele abraço permaneceu em meu corpo quando voltei ao sofá da sala onde dormia.

Esta é Meg e foi assim que a conheci no dia de meu aniversario. Mais tarde passei a chamá-la de meu presente e ela sempre discordava dizendo:
-Você é seu grande presente e você vai descobrir e reconhecer seu poder interior.

Desde este primeiro encontro Meg passou a fazer parte de minha vida. Nunca ousei comentar com alguém porque era muito estranho uma amizade cujo cenário era sempre um mundo onírico. Era muito confortante ter sempre seus conselhos e pontos de vista equilibrados nas mais difíceis situações que sucederam aquele aniversário de 1993.

PERGUNTE! Haverá sempre uma resposta!

É fácil brincar de ser feliz quando tudo está bem: boa saúde, conta bancaria de bom tamanho, segurança e ainda amando e sendo amado. Essa não é a realidade da grande maioria. Em geral falta um ou mais desses itens para muitos e faltam todos para uma quantidade ainda maior de pessoas. E ai como é possível experimentar O MILAGRE sem ter a rara sorte  estar tudo bem?

sábado, 4 de junho de 2011

RECEITA DOS MESTRES PARA A SERENIDADE E ILUMINAÇÃO

Embora as religões direcionem seus apelos e suas pregações pra ensinar aos seus seguidores um meio para ESCAPAR DO INFERNO  ou  CONQUISTAR O CÉU em um futuro incerto, em geral seus fundadores tinham outro objetivo em mente: Falavam da iluminação ou seja, como conquistar a plena lucidez, a sabedoria absoluta, o conhecimento e a posse do segredo que traria a felicidade para o momento presente e a paz ao aqui e agora.

Buda ensinou o Caminho Octuplo:
1- Compreensão correta  2 - Pensamento Correto  3  - Fala Correta  4 - Ação Correta  5  - Meio de Vida        Correto  6 -  Esforço Correto  7 -  Atenção Correta   8 - Concentração Correta


Cristo ensinou:
"Buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e Sua Justiça e todas as outras coisas vos serão acrescentadas"

Krsna ensinou:
Cante o Maha Mantra  Hare Krsna Hare Krsna Krsna Krsna Hare Hare   Hare Rama Hare Rama Rama Rama Hare Hare.

Certamente cada um desses poderosos ensinamentos funciona muito bem. Particularmente, após experimentar todos demoradamente, encontrei no MAHA MANTRA HARE KRSNA uma forma rápida, prática e muito eficiente para limpar a mente e trazer a serenidade quase que instantaneamente. Quer experimentar? Cante Hare Krsna e seja feliz! - Onildo

terça-feira, 31 de maio de 2011

PRA QUEM PRECISA DE UM MILAGRE!....

Empolgado ou melhor, em êxtase, com o felicidade de poder existir e testemunhar da magia que é a vida, foi que decidi encontar uma veiculo rapido e eficiente afim de pontuar e partilhar alguns momentos de celebração. Esse aqui (o blog O MILAGRE)  é um veículo que imagino ser bastante util. O milagre aqui é o verdadeiro milagre segundo meu entender. Não apenas aqueles eventos casuais que, em determinadas situações, parecem romper ou ir de encontro ao curso natural das coisas tipo:  O caminhar sobre as águas protagonizado por Pedro no evangelho ou outros semelhantes. O milagre, o grande milagre que me deixa encantado e do qual desejo partilhar aqui é o milagre de viver sem ansiedade, sem medo do amanhã, sem medo do passado alem de estar em paz em qualquer circunstancia e diante de qualquer desafio. Paz de alma. Paz no centro do ser. Claro que em muitas situações haverá toda um tensão fisiologica para fazer frente aos requisitos naturais afim de se manter vivo, seguro e saudável entretanto, mesmo nesses momentos a mente, o centro,  poderá permanecer sereno, suave e feliz - este é O MILAGRE.